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Funcionários da embaixada israelense mortos em ataque ficariam noivos

Funcionários da embaixada israelense mortos em ataque ficariam noivos

Os dois funcionários da embaixada israelense mortos em um tiroteio do lado de fora de um evento no Museu Judaico em Washington, nos Estados Unidos, na noite desta quarta-feira (21), estavam prestes a ficar noivos. “O jovem comprou um anel esta semana com a intenção de pedir sua namorada em casamento em Jerusalém na semana que vem”, declarou o embaixador de Israel no país, Yechiel Leiter, segundo a imprensa americana.

O Ministério das Relações Exteriores de Israel identificou as vítimas como Yaron Lischinsky e Sarah Lynn Milgrim e disse que ambos eram funcionários contratados localmente. Lischinsky tinha dupla cidadania. Nasceu e morou na Alemanha até os 16 anos quando então emigrou para Israel. Em sua página no LinkedIn, descrevia que tinha o “privilégio de chamar Jerusalém e Nuremberg de lar”.

Os dois se manifestavam sobre uma solução de paz no Oriente Médio. “Minha paixão está na intersecção entre construção da paz, engajamento religioso e trabalho ambiental”, escreveu Milgrim em seu perfil no LinkedIn. “Expandir o círculo de paz com nossos vizinhos árabes e continuar a cooperação regional eram do melhor interesse do Estado de Israel e de todo o Oriente Médio”, escreveu Lischinsky, em comentário sobre os Acordos de Abraão, de 2020, pelos quais Emirados Árabes Unidos e Bahrein concordaram reconhecer a existência do Estado de Israel.

O casal foi assassinado por um atirador solitário. O suspeito gritou slogans pró-Palestina e está sob custódia, informaram autoridades.

Os dois foram baleados e mortos quando saíam de um evento no Museu Judaico Capital no Noroeste, uma parte do centro de Washington que fica a cerca de 2 km da Casa Branca.

“Após o tiroteio, o suspeito entrou no museu e foi detido pela segurança do evento”, disse a chefe de polícia de Washington, Pamela Smith.

“Uma vez algemado, o suspeito identificou onde descartou a arma, e essa arma foi recuperada, e ele deu a entender que cometeu o crime.”

Yechiel Leiter, embaixador de Israel nos EUA, disse aos repórteres que o jovem morto havia “comprado um anel esta semana com a intenção de pedir sua namorada em casamento na próxima semana em Jerusalém”.

O presidente Donald Trump condenou o tiroteio. “Esses horríveis assassinatos, obviamente baseados em antissemitismo, devem acabar, agora!” disse em uma mensagem no Truth Social. “Ódio e radicalismo não têm lugar nos EUA.”

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu disse que seu coração doía pelas famílias das vítimas, “cujas vidas foram interrompidas em um momento por um abominável assassino antissemita”.

“Somos testemunhas do terrível custo do antissemitismo e da incitação selvagem contra o Estado de Israel. Calúnias de sangue contra Israel têm um custo em sangue e devem ser combatidas ao máximo”, disse ele em uma declaração postada no X.

A segurança será reforçada nas embaixadas israelenses em todo o mundo, disse ele.

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